AS TRÊS PENEIRAS
Ser e Conviver na Escola
Espaço de socialização de atividades e textos voltados para a reflexão sobre valores e atitudes referendados socialmente e a conversão destes em práticas onde o diálogo e o respeito ao outro sejam priorizados.
"Não há caminho para a paz. A paz é o caminho”.
(Mahatma Gandhi)
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Para assistir e refletir: fofoca
A mensagem das "três peneiras" é tão legal que vale a pena ver de novo, agora em video. Vamos lá ?
quarta-feira, 20 de junho de 2012
Para ler e refletir: Carinho
Vamos incentivar nossos alunos a espalhar amor, carinho, amizade... ?
- Você irá precisar apenas de papel e algodão colorido.
- Faça pacotinhos fechados contendo um floquinho de algodão.
- Entregue um pacotinho para cada aluno.
- Peça que não abram, mas imaginem o que está dentro. Certamente dirão que é algodão, mas dê outras pistas: Diga que é algo valioso. Que faz bem para as pessoas. Que precisa ser compartilhado, etc.
- Leia o texto "flocos de carinho" e depois retome as ideias a respeito do conteúdo dos pacotinhos.
- Peça que abram, circulem pela sala e troquem pedacinhos entre os colegas dizendo o que estão oferecendo/recebendo: carinho, amor, amizade, união, etc.
- Ao final, alerte para o fato que após a "troca de carinhos" passaram a ter em mãos pedaços de algodão de várias cores e que a quantidade de algodão parece ter aumentado, mediando a reflexão sobre valores e atitudes.
Flocos
de carinho
Havia uma pequena aldeia onde o dinheiro não
entrava. Tudo o que as pessoas compravam, tudo o que era cultivado e produzido
por cada um era trocado
A
coisa mais importante e valiosa era a AMIZADE. Quem não
possuía coisas que pudessem ser trocadas por alimentos ou utensílios dava seu CARINHO.
O CARINHO era simbolizado por um floquinho de algodão.
O CARINHO era simbolizado por um floquinho de algodão.
Muitas
vezes, era normal que as pessoas trocassem floquinhos sem querer nada em troca.
Mas mesmo assim recebiam outros floquinhos em um outro
momento, mesmo sem terem pedido.
Um
dia, uma mulher muito má que vivia fora da aldeia convenceu um pequeno garoto
a não mais dar seus floquinhos. Desta forma, ele seria a pessoa mais rica da
cidade e teria o que quisesse. Iludido pelas palavras da malvada, o menino, que
era uma das pessoas mais populares e queridas da aldeia, passou a juntar CARINHOS e em pouquíssimo tempo sua casa estava repleta
de floquinhos, ficando até difícil de circular dentro dela.
Daí
então, quando a cidade já estava praticamente sem floquinhos, as pessoas
começaram a guardar o pouco CARINHO que tinham e toda a harmonia da cidade
desapareceu. Surgiram a ganância, a desconfiança, o primeiro roubo, ódio, a
discórdia, as pessoas se xingaram pela primeira vez e passaram a ignorar umas às outras quando passavam pelas
ruas.
Como
era o mais querido da cidade, o garoto foi o primeiro a se sentir triste e
sozinho, o que o fez procurar a mulher malvada para perguntar-lhe e dizer-lhe se aquilo
fazia parte da riqueza que ele acumularia. Não a encontrando mais, ele tomou
uma decisão: pegou uma grande carriola, colocou todos os seus floquinhos em cima
e caminhou por toda a cidade distribuindo aleatoriamente seu CARINHO. A todos
que dava CARINHO, apenas dizia: Obrigado por receber meu carinho.
Assim,
sem medo de acabar com seus floquinhos, ele distribuiu até o último CARINHO sem
receber um só de volta.
Sem
que tivesse tempo de se sentir sozinho e triste novamente, alguém caminhou até
ele e lhe deu CARINHO. Um outro fez o mesmo...Mais outro... e outro... até que
definitivamente a aldeia voltou ao normal.
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Para ler e refetir: fofoca
AS TRÊS PENEIRAS
Um rapaz procurou Sócrates e disse-lhe que precisava contar-lhe algo sobre alguém.
Sócrates ergueu os olhos do livro que estava lendo e perguntou:
- O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?
- Três peneiras? - indagou o rapaz.
- Sim ! A primeira peneira é a VERDADE. O que você quer me contar dos outros é um fato? Caso tenha ouvido falar, a coisa deve morrer aqui mesmo. Suponhamos que seja verdade. Deve, então, passar pela segunda peneira: a BONDADE. O que você vai contar é uma coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho, a fama do próximo? Se o que você quer contar é verdade e é coisa boa, deverá passar ainda pela terceira peneira: a NECESSIDADE. Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode melhorar o planeta?
Arremata Sócrates:
- Se passou pelas três peneiras, conte !!! Tanto eu, como você e seu irmão iremos nos beneficiar.
Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma FOFOCA a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos, colegas do planeta.
domingo, 17 de junho de 2012
Para ler e refletir: união
Era Glacial
Morreram indefesos por não se adaptarem às condições do clima hostil.
Foi então que uma grande manada de porcos espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começaram a se unir, a juntar-se mais e mais.
Bem próximos um do outro, cada qual podia sentir o calor do corpo do outro.
E assim bem juntos, bem unidos, agasalhavam-se mutuamente.
Assim aquecidos, conseguiram enfrentar por mais tempo aquele inverno terrível.
Vida ingrata, porém... os espinhos de cada um começaram a incomodar, a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor.
Feridos, magoados e sofridos, começaram a afastar-se.
Por não suportarem mais os espinhos de seus semelhantes, eles se dispersaram.
Novo problema: afastados, separados, começaram a morrer congelados.
Os que sobreviveram ao frio voltaram a se aproximar, pouco a pouco, com jeito e precaução, unidos novamente, mas cada qual conservando uma certa distância um do outro.
Distância mínima, mas suficiente para conviver, sem ferir, para sobreviver sem magoar, sem causar danos recíprocos.
Assim agindo, eles resistiram à longa era glacial. Apesar do frio e dos problemas, conseguiram sobreviver.
Viver não
consiste em respirar, mas em agir, e nada de grandioso se consegue sem uma forte
vontade e uma grande parcela de amor, para podermos superar as nossas
dificuldades e as nossas limitações.
As vezes os espinhos que outras
pessoas possuem nos incomodam, mas temos que tentar conviver com os nossos
espinhos e os de outras pessoas que nos são caras.
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